Monólogo de um assassino

Este episódio(Monólogo de um Assassino), não era para ter ido ao ar, mas ficou tão bacana e o autor do texto Rodrigo Santos foi tão cortês, que resolvi publicar.

Estou para lançar um novo podcast, o Papo Editado, ok o nome não é lá grandes coisas,  a ideia acho que sim. Consiste em convidar editores sejam eles “remunerados” ou não, para um bate papo sobre este incrível universo da edição.

Mas voltando ao texto, precisei de um para fazer um teste de vozes para um outro novo projeto(sim, to com projetos demais), achei numa pesquisa rápida o Monologo de um Assassino já citado Rodrigo Santos, que liberou muito cordialmente o uso do texto.

Resumindo: precisei de um texto para teste de voz, depois de um áudio para teste de feed, e aqui esta esta edição.

Agradecimentos:
Mateus MantoanCurva de Rio
Rodrigo Santos– Blogueiro

Texto original:

Monólogo de um assassino

Vontade de matar? Sempre tive. Quando criança, queria matar professores.
Às vezes meus irmãos e em outras, até meus pais. Ninguém nunca me entendeu.
Até tentavam. Tentavam me modificar. Fazer que eu fosse como os outros garotos.
Nunca fui como os outros garotos. Nunca quis ser como os outros garotos.

Odiava falar de futebol, carros… e até sobre as garotas. Não. Não sou gay.
Só não gosto de abrir minha intimidade para qualquer um. Sou um cara reservado.
Amigos? Nunca os tive. Meu único amigo sempre foi, e sempre será, meu canivete.
Ele sempre esteve comigo, desde… a NOSSA primeira vez. Lembro-me bem…

Estávamos em uma excursão de colégio, um garoto de outra turma veio
pra cima me xingando e dizendo que eu era uma mulherzinha. Não tive escolha.
Marquei o infeliz para o resto da sua vida. Não o matei, achei que ele não merecia.
Devia estar vivo para que quando acordasse todas as manhãs lembrasse de mim.
A mulherzinha que acabou com seu LINDO rosto. Plásticas? Ele tentou várias.
Nenhuma delas conseguiu tirar a enorme cicatriz do Billy.

Billy é o nome do meu canivete suíço. Ele é vermelho.
Tem seu nome está estampado próximo ao desenho de um dragão.
Sempre gostei de dragões. Por isso tatuei um igual na mão esquerda.
A mesma que eu uso quando estou com o Billy, meu único amigo.

Não mato por esporte, nem tão pouco por prazer.
Mato se tentam me ferir. Mato quando entram no meu caminho.
Sou um assassino, confesso. Não me questione, nem discorde comigo.
Porque se o fizer, só farei uma pergunta: “Gostaria de conhecer o Billy?”
E depois disso, um corte na garganta fará que você se cale para sempre.

 

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One Thought to “Monólogo de um assassino”

  1. Caramba… tenso heim?!?!
    Belo trabalho!! (Vou dormir de luz acesa hoje)… rsrs
    Congrats!!

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